A educação do Brasil, segundo os Britânicos
É uma pena que no Brasil não haja necessidade de formação superior para os cargos do poder Executivo (Prefeitos, Governadores, Pres. República, etc) , nem do Legislativo (Vereadores, Deputados, etc). Salva-se aí o Judiciário, nosso único poder “graduado”, mas que não tem instrumentos para impedir os impactos da incompetência, pouca cultura e falta de senso coletivo dos colegas dos outros dois poderes.
Nossos governantes deveriam estudar engenharia. Isso mesmo! Assim entenderiam que não adianta construir a lage de um prédio antes do alicerce. Parece óbvio até para quem não é engenheiro, mas o que acontece com a educação no Brasil comprova que nem essa noção nossos políticos tem.
o Brasil desafia as leis da engenharia quando o assunto é educação, o que fica claro no trecho:
“Assim como a Índia, o Brasil gasta muito com suas universidades ao invés de (gastar) com a alfabetização de crianças”.
Cita ainda o despreparo dos professores do ensino fundamental e os esforços dos sindicados para manter a zona de conforto dos professores como entraves para a melhoria da qualidade do ensino:
“Muitos têm três ou quatro empregos diferentes e reclamam que as condições (de trabalho) são intimidadoras e os pagamentos baixos” e, a matéria diz ainda que os sindicatos “representam um grande obstáculo para melhorias”.
Cita ainda as dificuldades causadas pelos sindicatos quando há tentativas de avaliar e cobrar os professores:
“Quase qualquer coisa que atrapalhe sua paz causa greves”.
A Coreia do Sul, segundo o jornal, fez a lição de casa há algumas décadas e começa hoje a colher os frutos de seus investimentos na educação básica:
“Até a década de 1970, a Coreia do Sul era praticamente tão próspera quanto o Brasil, mas, ajudada por seu sistema escolar superior, ela saltou à frente e agora tem uma renda per capita cerca de quatro vezes maior”.
Na última semana, em declaração à imprensa, nosso presidente (o grande molusco) disse que a culpa pela baixa qualidade nas escolas públicas é da classe média. (Incrível não, está aí a classe média pagando o pato de novo!!..).
Ele justificou a afirmação, dizendo que, como as famílias de classe média passaram há algumas décadas a colocar seus filhos em escolas particulares, não há quem cobre pela qualidade. Gênio nosso presidente!
Relevo sua afirmação pelo fato de ele nunca ter frequentado nem a escola pública e nem a particular, mas me espanto pela capacidade de externalizar suas responsabilidades a uma classe, que só tirou seus filhos da escola pública pela péssima qualidade de ensino.
De qualquer forma, o jornal britânico dá o último puxão de orelha no Brasil ao escrever:
“A conquista do mundo – mesmo a amigável e sem confrontos que o Brasil busca – não virá para um país onde 45% dos chefes de famílias pobres têm menos de um ano de escolaridade”
Todas as classes têm as mesmas condições de cobrar por melhorias e essa causa não deve ser dos pobres ou da classe média ou dos ricos, mas de todo o eleitor, que precisa URGENTEMENTE, levar a sério as eleições e escolher políticos mais preparados.
Fonte: ”Economist”
Melhorias da educação pública atraem pais de alunos | ||
A avaliação da secretária foi feita depois de ler reportagem da revista Época mostrando que muitos pais estão optando pelo ensino público levando em conta uma série de vantagens. | ||
Diante das vantagens e dos resultados obtidos pela educação estadual nas últimas avaliações realizadas em nível nacional e até internacional, como Índice de Desenvolvimento do Ensino Básico (Ideb) Conforme Marli, entre os benefícios apontados por especialistas para a escola pública, estão: a participação dos pais na gestão, convivência dos alunos com pessoas de classes sociais diferentes, maior disciplinamento, uma vez que muitos diretores e professores de escolas particulares têm receio de repreender seus alunos em função do grau de influência da família, além da economia, que por sua vez incentiva a criatividade com vistas à garantia de recursos para ações extra e intracurriculares. Um outro dado importante é o reforço da idéia de que educação é um direito de todos. Dados do Ministério da Educação (MEC) revelam que no ensino fundamental (1ª à 4ª séries), cuja meta estipulada pelo MEC para 2007 eram 3,7 pontos, Rondônia atingiu média 4, que seria a de 2009. Da 5ª à 8 séries, a média foi de 3,3, quando a prevista era 3,2. No Ensino Médio, com pontuação de 3,2, a educação rondoniense desbancou Estados do Sul-Sudeste, como Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro e Espírito Santo, além de Goiás (Centro-Oeste), Amapá e Pará (Norte), Alagoas, Pernambuco, Piauí e Sergipe (Nordeste), que não conseguiram atingir a meta estabelecida para 2007. A secretária Marli considera que se os investimentos na educação continuarem, como tem ocorrido na administração Ivo Cassol, Rondônia alcançará sem dificuldades as metas nos próximos anos, que são 5,8 no ensino fundamental (1ª à 4ª séries), 5,2 (5ª à 9ª séries) e 4,8 no ensino médio. O Ideb é o indicador que verifica o cumprimento das metas fixadas no Termo de Adesão ao Compromisso Todos pela Educação, eixo do Plano de Desenvolvimento da Educação, que trata do ensino básico. O índice é calculado e divulgado periodicamente pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), a partir dos dados sobre aprovação escolar obtidos no Censo Escolar e médias de desempenho nas avaliações do MEC/Inep/Saeb para cada Estado e o País, além da Prova Brasil para os municípios. | ||
Fonte: A/I SEDUC - Secretaria de Educação |
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